terça-feira, 28 de junho de 2016

GRANDES NOMES

JONAS THERN


Jonas Magnus Thern nasceu em Falkoping, Suécia a 20 de Março de 1967




Tempos houve em que a Suécia era uma espécie de segunda pátria do Benfica. A influência de Sven-Goran Eriksson, a sua erudição, o alto rendimento dos jogadores que apadrinhou no clube, numa torrente iniciada com Stromberg, transformaram aquele país do Norte da Europa numa referência obrigatória para a nação benfiquista. Na época de 89/90, a par de Magnusson, a equipa recepcionou Jonas Thern, um centrocampista de 21 anos, internacional sueco. À Luz se fez com uma miríade de sonhos.



Depressa virou menino-bonito da plateia. No seu jeito grave, excitante. O ímpeto e o fôlego eram as melhores vias de acesso ao diploma da fama. Até porque com Jonas Thern o jogo era coisa sagrada. Tinha no bolso a chave da fortaleza, mas também o plano de ataque ao território adversário.



O meio-campo do Benfica dependia em larga medida do jogador sueco. Mesmo com Valdo. Mesmo com Rui Costa. Mesmo com Kulkov ou Paulo Sousa. Na primeira época, fez o pleno até à chegada a Viena, palco da final da Taça dos Campeões. Perdeu o titulo europeu, é certo, mas frente ao AC Milan, à época a melhor esquadra mundial. Na segunda temporada, conquistou o titulo português, num dramático mano-a-mano com o FC Porto e um espectacular triunfo nas Antas. À terceira jejuou, mas 42 jogos dão bem conta de quão imprescindível era.

Foras três anos rápidos, demasiados rápidos. Sempre na liça, sempre também na equipa nacional sueca. Rumou a Itália, a troco de muitas liras, estabelecendo-se durante cinco temporadas, primeiro no Nápoles e depois na defesa de um dos dois mais representativos emblemas romanos, a AS Roma. Em 1999, no Glasgow Rangers, ao lado de Paul Gascoine e Brian Laudrup, foi forçado a renunciar, após intricada lesão.

No flashback benfiquista, o nome de Jonas Thern surge com naturalidade absoluta. Entrou a sonhar, bebeu saber na fonte da Luz, saiu no patamar maior da consideração colectiva.









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