segunda-feira, 17 de setembro de 2018



GRANDES NOMES

EDILSON "CAPETINHA"







O ex-jogador Edílson da Silva Ferreira, o Edílson Capetinha, que está completando 48 anos neste 17 de Setembro de 2018, foi um dos atacantes brasileiros mais perigosos nos anos 90 e início dos 2000. Habilidoso e rápido, o jogador atormentava as defesas dos adversários. Quem não se lembra da 'caneta' no francês Karembeu, em um Corinthians e Real Madrid? Mas vamos lembrar aqui da única passagem de Edílson no futebol europeu: no Benfica, na temporada de 1994/1995.



Pelo Benfica, Edílson fez 31 partidas e marcou 17 golos


Edílson 'estourou' no futebol brasileiro em 1992, quando atuava pelo Guarani e chamou a atenção da Parmalat, que o contratou para montar o grande time do Palmeiras de 1993. O atleta foi importante nos títulos do Paulista e Brasileiro daquele ano. Porém, em 1994, a empresa de laticínios italiana levou para o Verdão o colombiano Freddy Rincón e, com isso, o 'Capetinha' foi para a reserva.
  


Comemorando um golo ao Boavista



Insatisfeito com o banco de reservas, Edílson pediu para ser emprestado. A solução foi mandá-lo para uma equipe que também tinha o apoio da Parmalat, apesar de ser apenas como patrocinador da camisa: o Benfica. O empréstimo era de um ano e o 'Capetinha' chegou no Estádio da Luz antes do início da temporada 1994/1995.

Edílson estreou com a camisa do Benfica em 21 de agosto de 1994, em um jogo contra o Beira-Mar, em Torres Novas. Ele entrou no jogo no intervalo, no lugar de Abel Xavier. Apesar de cair nas graças da torcida, a Comissão Técnica do clube, comandada na época por Artur Jorge, o preteria e, por isso, ele teve alguns problemas no clube.





Fez o último jogo em 28 de maio de 1995


Mesmo assim, ao fim do seu contrato, a torcida chegou a organizar uma campanha de arrecadação de fundos para contratar em definitivo o atleta junto ao Palmeiras (leia-se Parmalat). Como não eu certo, Edílson fez seu último jogo pelo Benfica em 28 de maio de 1995, quando vez o único gol de sua equipe na vitória contra o Sporting Braga, no Estádio da Luz.

Pelo Benfica, o 'Capetinha' fez 31 jogos, marcando 17 golos. Após o término do empréstimo, no meio de 1995, Edílson se reapresentou ao Palmeiras, onde jogou as finais do Campeonato Paulista e o Campeonato Brasileiro. Em 1996, ele foi para o Kashiwa Reysol, do Japão, voltando em 1997, quando defendeu o Corinthians. Porém, isso é outra história!





domingo, 16 de setembro de 2018

CONVOCATÓRIA PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA



HOJE FAZ ANOS

ARMANDO SÁ

Parabéns Campeão



Armando Sá nasceu em Moçambique, a 16 de Setembro de 1975. Hoje, completa 27 anos de idade e é o lateral-direito do nosso clube. Em Portugal, começou a jogar no Belenenses. Chegou à I divisão em 1998/99. O Rio Ave foi descobri-lo no Vila Real, da II B, que por sua vez o tinha ido buscar a Bragança, na temporada 96/97.

Após ter passado três anos ao serviço do Rio Ave, Armando continuou a sua carreira mas no Braga, onde encontrou um lugar difícil de conseguir, dado que José Nuno estava de pedra e cale no “onze” do Braga.

Mas Armando, conhecido como sendo um jogador lutador, reuniu forças e deu tudo por tudo nos treinos para garantir a confiança do técnico bracarense, Manuel Cajuda.

O técnico do Sporting de Braga, conhecia bem o potencial deste jogador e deu-lhe uma oportunidade. Armando agarrou-a e até então foi marcando pontos.

Depois de estar em Braga, a próxima cidade que estava no horizonte de Armando, parecia ser Lisboa, dado que o Benfica mostrou interesse na sua aquisição.


Em Braga, Armando jogou em 17 jogos, só perdeu uma partida por castigo. Pouco faltoso, é notado pela vocação ofensiva. Muito correcto, viu um amarelo na 11ª jornada, frente ao Varzim, por um falta feia. Foi expulso perante o Vitória de Setúbal, com dois amarelos. Em ambas as partidas a sua equipa empatou sem golos.

O Benfica decidiu então rumara até Braga para trazer Armando Sá para a Luz. Juntamente com o jogador, veio Tiago que também esteve envolvido numa operação relâmpago que causou um «crash» no clube minhoto. Armando assinara um contrato válido por quatro temporadas com o clube da águia.

A 15 de Janeiro de 2002, Armando Sá entrava na sala de imprensa do Estádio da Luz para se apresentar de águia ao peito.

«Ainda estou abalado», foram as primeiras palavras de Armando, relativamente à sua transferência relâmpago para a Luz. A contratação deste jovem jogador ao Sporting de Braga deixou-o surpreendido. O n.º 31 dos «encarnados» afirmara mesmo: «Apanhou-me desprevenido, ainda não tenho os pés bem assentes na terra.

«Quero ser reforço e ajudar o Benfica a ser campeão. Ainda estamos a tempo», garantiu, optimista. Armando queria de imediato jogar, dado que estava pronto para suar a camisola do Benfica: «Estou apto a jogar, isso vai depender da equipa técnica. O meu objectivo é ganhar a confiança do treinador.»




Armando via-lhe ser realizado um sonho – jogar num grande – e fez questão de o frisar: «Tenho trabalhado ao longo de todos estes anos para um dia jogar numa equipa como o Benfica. É um clube muito grande, a responsabilidade é enorme, mas vou trabalhar com muita humildade para agarrar a oportunidade.»

Armando parece de facto ter aproveitado a primeira oportunidade de Jesualdo Ferreira e segurou um lugar no “onze” benfiquista. Nesta última partida o lateral não jogou, mas por lesão. De resto o jogador tem sido a primeira opção do técnico para aquele sector do terreno de jogo. Aramando conhecido também pelos seus «rasgos» atacantes pelo corredor direito, luta sempre até às ultimas instâncias e encara todos os jogos como grandes desafios.

Armando Sá chegou mesmo a ser a figura de um «derby» lisboeta, devido à marcação de uma penalidade contra o Benfica por alegada falta do jovem lateral. O jogador estava dentro da área benfiquista e tocou na bola com o braço, mas Armando contestou a atitude do árbitro da partida: «O árbitro marcou injustamente o penalty. Podem ver as imagens: estou de costas e nem vejo a bola. Saltei, mas não posso jogar sem braços. Não somos matraquilhos, temos membros. Quando se salta o nosso corpo é assim», disse o defesa «encarnado».

Armando já faz parte do Benfica e o Benfica já faz parte de Armando. Hoje o jogador completa 33 anos de idade e a equipa do Superior Central deseja-lhe muitas felicidades e envia-lhe os sinceros parabéns!
Força Armando!




terça-feira, 11 de setembro de 2018




O QUE É FEITO DO HOMEM DA BANDEIRA





Rogério Narciso, também conhecido por “o homem da bandeira”, passou 22 anos a erguer o emblema do Benfica, sendo considerado um dos símbolos da equipa da Luz. “Fui o sucessor do senhor Valentim, o pioneiro desta tarefa. Aquando da sua morte, o presidente João Santos convidou-me para continuar esta tradição”, contou ao Record o alentejano de 61 anos. “Em 2010, comecei a ter alguns problemas de saúde que me levaram a fazer algumas cirurgias e a me retirar do Benfica”, revelou, acrescentando: “Mas gostava que os sócios soubessem que quero voltar a estar presente nos jogos.” Durante muitos anos, Rogério fez dupla com José Manuel Paixão: um erguia a bandeira, o outro, a águia “Vitória”. “O meu pensamento está no Benfica, embora durante este tempo todo tenha feito amigos em todos os clubes. Mas, mesmo com algumas limitações, quero voltar a ser parte da família do Benfica”, garantiu.




quinta-feira, 6 de setembro de 2018

FAZ HOJE 75 ANOS

QUE FALECEU

ARTUR JOSÉ PEREIRA

OS SÓCIOS DO BENFICA E DO BELENENSES 
NÃO TE ESQUECEM



Artur José Pereira, a primeira estrela do futebol português


Antes de Ronaldo. Antes de Figo, Futre ou Chalana. Antes de Eusébio e até antes de Peyroteo. A primeira grande estrela do futebol português pertence a outra era, outro tempo. Os dribles e disparos de meia distância eram a imagem de marca de um jogador que nasceu antes de tempo. O grande mito das origens do futebol em Portugal.


A estrela dos primeiros 50 anos de futebol português

Em 1945, num artigo publicado no jornal que ele mesmo ajudou a fundar, A Bola, sobre os primeiros cinquenta anos da história do futebol português, o venerável Cândido de Oliveira não teve dúvidas. Para ele o maior jogador até então a pisar os campos de futebol em Portugal não era nem o fabuloso Peyroteo, então a viver o seu esplendor, ou o primeiro grande goleador da história lusa, o madeirense Pinga. Geniais, ambos, ainda assim não estavam à altura de um futebolista que Cândido admirava por cima de qualquer outro, Artur José Pereira.



Anos antes, numa iniciativa do rival jornal Sports, um painel de especialistas tinha eleito o onze titular desses cinquenta anos de história. A maioria dos jogadores pertenciam à geração dos anos vinte e trinta, o primeiro (e curto) apogeu do futebol português antes da decadência progressivo com o final da década de trinta. Titular indiscutivel nessa equipa de sonho, no grupo dos mais votados, estava a antiga estrela do futebol lisboeta. O mais surpreendente é que muitos não o tinham visto jogar. A sua carreira conheceu o apogeu no final da década de dez e acabou, talvez, cedo demais. Entrar numa lista onde não cabiam ainda os futuros “Cinco Violinos” ou alguns dos membros da histórica linha de ataque do FC Porto conhecida como “Diabos do Meio-Dia” era algo que só uma verdadeira estrela era capaz de conseguir. E AJP era isso mesmo, um mito vivo e simbolo de uma era onde o futebol estava longe de criar as mesmas paixões e devoções de anos seguintes. Sem registo video, sem capas icónicas de jornais ou relatos para a posteridade, o seu nome foi-se esquecendo no tempo atrás dos seus sucessores mais mediáticos. Se para muitos seguidores do futebol português já custa encontrar grandes estrelas (que as houve, e muitas) nos anos anteriores à saga dos Magriços que dizer de um homem que brilhou nos campos de areia e lama dos princípios da República.


O menino de Belém que reinou em Benfica

Artur José Pereira nasceu em 1889 em Belém, um ano depois do futebol ter chegado a Portugal pela primeira vez. Estava escrito nas estrelas que ambos caminhariam lado a lado rumo à posteridade.



Filho do fin de siecle e também de uma família humilde, era um apaixonado pelo desporto e praticava ciclismo e atletismo regularmente para lá do futebol, a sua grande paixão. Crescia nas ruas vizinhas a um dos grandes centros de desenvolvimento do jogo, o espaço onde o Casa Pia habitualmente competia com o Carcavellos pela supremacia entre as equipas formadas, respectivamente, por atletas portugueses e ingleses. Eram jogos míticos, que arrastavam multidões e onde Artur aprendeu pela primeira vez a sentir o coração da bola a bater nas redes. Com 14 anos começou a jogar de forma regular com o clube do seu bairro, o Sport União Belenense mas rapidamente abraçou um novo projecto. Em 1904 dois grupos de jovens jogadores que se reuniam à volta da Farmácia Franco, conhecidos como os “Catataus” e o “Clube do Bem” decidiram criar um emblema comum, o Sport Lisboa. O projecto era liderado pelos irmãos Rodrigues e por Cosme Damião e dois anos depois da sua fundação aí estava já Artur José para assumir a posição de médio esquerdo. Quando o histórico primeiro capitão do clube não estava, era ele quem o substituía como médio interior. Tinha apenas dezassete anos.




Um ano depois o clube mudou-se de armas e bagagens de Belém para Benfica, fusionando-se com o Grupo Sport Lisboa para sobreviver à ausência de um campo próprio. AJ Pereira foi com eles – a contragosto, temendo que a inevitável origem em Belém do clube fosse progressivamente desaparecendo da alma do clube – e começou a forjar a sua lenda de estrela nacional.



Com o novo Sport Lisboa e Benfica, dominou o futebol lisbonense durante os sete anos seguintes. Bateu em vários derbys o (já) histórico rival dos encarnados, o Sporting Clube de Portugal e com os seus golos e assistências sagrou-se por quatro vezes campeão distrital de Lisboa. As vitórias sobre os ingleses do Carcavellos, Sporting e Casa Pia ajudaram a popularizar o seu nome entre os novos adeptos da modalidade. Inevitavelmente tornou-se também na estrela da selecção de Lisboa, a mais importante formação nacional antes da criação da selecção nacional, liderando-a em vitórias importantes contra rivais europeus. Em 1913, a equipa partiu para uma digressão no Brasil. Os locais ficaram tão impressionados com o estilo de jogo de Artur José Pereira que vários clubes do Rio de Janeiro lhe ofereceram contratos para ficar na cidade carioca. Sem sorte, a sua ligação emocional a Lisboa superava qualquer oferta monetária. O regresso a casa seria mais problemático e abriria caminho à primeira grande transferência da história do futebol português.


A primeira transferência polémica em Portugal

Cosme Damião e Artur José Pereira não tinham boa relação.

O primeiro tinha assumido o protagonismo da liderança do novo Sport Lisboa e Benfica e, progressivamente, ia apagando a ligação original do clube com o bairro de Belém. Como dirigente, capitão e jogador, sentia-se a principal figura do clube. Mas em campo a verdadeira estrela era AJ Pereira, precisamente o maior defensor do regresso às origens. Durante anos ambos mantiveram sucessivas discussões que eram ultrapassadas quando a bola começava a rolar. Mas a situação foi ficando cada vez mais tensa e acabou num braço de ferro ganho por Damião. O dirigente suspendeu o jogador por seis meses e Pereira respondeu assinando contrato com o Sporting de Portugal a troco de 35 escudos que, numa era ainda de aparente amadorismo, eram pagos mensalmente por Francisco Stromp a titulo particular.



Com o melhor jogador do seu rival, o Sporting partiu para a sua primeira etapa dourada vencendo imediatamente o Campeonato da Lisboa, uma competição que não tinha ainda ganho. Foi o primeiro golpe do leão na águia. Os anos da guerra foram superados com dificuldades mas em 1918, findo o conflito, o Sporting voltou a vencer a competição e Artur José eleito unanimemente como o melhor futebolista da prova. Apesar do sucesso a norte da capital, a sua paixão ainda estava nas margens do Tejo e em 1919 o ainda jogador começou a estudar a hipótese de fundar um clube na zona de Belém para competir directamente contra os seus antigos colegas encarnados e verde-e-brancos. Em poucas semanas o sonho fez-se realidade.


O pai do Belenenses

Numa noite de Agosto, na praça Afonso de Albuquerque, a primeira grande estrela do futebol português cumpriu o seu sonho e juntamente com antigos jogadores de vários clubes da cidade, fundou o Belenenses.



Durante dois anos, com a cruz de cristo ao peito da camisola azul, Artur José Pereira continuou a espalhar magia pelos campos pelados da capital. No primeiro duelo contra o Benfica de Cosme Damião, a vitória por 2-1 serviu como pequena desforra do craque. Também venceu o primeiro encontro com o Sporting e só uma dupla derrota contra os encarnados na final impediu o clube de vencer o Campeonato de Lisboa na sua primeira edição. Ao sucesso desportivo imediato seguiu-se uma longa luta institucional para sobreviver à asfixia dos restantes clubes da capital. O clima de tensão e as sucessivas acusações de dirigentes encarnados e verde-e-brancos contra o novo clube acabaram por chegar à formação da nova selecção nacional. Convocados três jogadores do Belenenses, entre os quais, inevitavelmente AJ Pereira, os rivais da capital protestaram pela decisão do comité organizador da equipa. De tal forma que foi o próprio jogador e dirigente azul que decidiu que nenhum dos convocados se apresentaria à convocatória. E assim foi. O primeiro grande jogador português acabou por nunca jogar por Portugal. No ano seguinte, cansado das trifulcas políticas no futebol da capital, e com apenas 33 anos, decidiu colocar um ponto final na sua carreira desportiva.

Uma estrela lusa para a posteridade

A carreira de Artur José Pereira acompanhou o amaduramento do futebol português.

Esteve na origem e crescimento dos três grandes clubes da capital, foi estrela indiscutivel da influente selecção distrital de Lisboa e só as manobras políticas que já começavam a ser habituais nos corredores de poder do futebol português o impediram de fazer parte da lista dos internacionais com a camisola das Quinas. Como treinador foi um dos primeiros lideres dos bancos portugueses, conquistando mais de uma dezena de troféus, sempre com o seu Belenenses. Mas foi a sua carreira como jogador que o deixou como memória fundamental para as gerações futuras. Em quinze anos de carreira driblou, assistiu e marcou como poucos. Foi antecessor de uma geração de estrelas com quem o público começava a antecipar-se. Nomes como os de Valdemar Mota, Artur de Sousa “Pinga”, Pepe, Soeiro, Augusto Silva ou Jorge Vieira, alicerces do ADN histórico do futebolista português.



Trinta anos antes de Peyroteo, e com quase um século de diferença para Cristiano Ronaldo, ele foi o homem que pavimentou o caminho do futuro. Polémico, inspirador e pioneiro, Artur José Pereira foi, sobretudo, o homem que marcou o primeiro golo emocional da história do beautiful game nos campos portugueses.




DIA 6 DE SETEMBRO DE 1943









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terça-feira, 4 de setembro de 2018

ARGEL

FAZ HOJE 44 ANOS

PARABÉNS CAMPEÃO



Argélico Fucks, mais conhecido como Argel Fucks (Santa Rosa, 4 de setembro de 1974) é um ex-futebolista e atual treinador brasileiro. Atualmente, treina o Figueirense.

Carreira


Como jogador

Jogou em muitos times grandes do futebol brasileiro e do futebol europeu, além de ter passado pelo futebol asiático. Foi revelado pelo Sport Club Internacional , jogou em diversas outras equipes como Benfica, Porto, Racing Santander, Santos, Cruzeiro, Palmeiras . Um dos destaques da sua carreira foi o vice-campeonato da Libertadores de 2000 pelo Palmeiras, e a Copa do Brasil de 1992 pelo Sport Club Internacional.



Como treinador

Após se aposentar, Argel seguiu a carreira de treinador. Em seu primeiro trabalho levou o Mogi Mirim à elite do Campeonato Paulista. Logo depois, dirigiu o Guaratinguetá, conseguindo uma boa campanha na Série C do Campeonato Brasileiro de 2008. Em 5 de fevereiro de 2009, Argel foi anunciado como novo treinador do Caxias, substituindo Renê Weber. Em janeiro de 2010 assume o comando do São José-RS. Em meio às semifinais da Taça Fábio Koff, segundo turno do Campeonato Gaúcho, Argel foi a Criciúma para se acertar com o clube homônimo. O ex-zagueiro foi contratado juntamente com o auxiliar técnico Claudiomiro e o preparador físico Eduardo Langer Schoeler. 


Argel estava acertado havia mais de um mês com o clube catarinense. No dia 9 de abril, mesmo com contrato com o São José, Argel deu uma entrevista coletiva no estádio Heriberto Hülse e voltou a Porto Alegre para comandar o time gaúcho. Em 9 de dezembro de 2010, foi anunciado como novo técnico do Guarani de Campinas para a temporada de 2011, mas pede demissão após sofrer uma goleada de 5 a 0 do PAEC. Treinou também o Botafogo-SP antes de retornar ao Caxias para a disputa da Série C. Em setembro de 2011, desligou-se do Caxias e assumiu o Brasiliense. Em 14 de novembro de 2011, foi anunciado como treinador do Oeste de Itápolis. Porém, deixa o cargo em dezembro sem sequer assumir o time, já que ficaria á disposição só em janeiro, o que não agradou a diretoria do clube.



Para a temporada de 2012, assume o Joinville. Após bons resultados com o Joinville, Argel assume o Figueirense. Após uma sequência de maus resultados, Argel é demitido do Figueirense.

No ano de 2013, Argel foi contratado para treinar o Red Bull Brasil, time da Série A2 do Campeonato Paulista.



Após pouco mais de um mês, 8 rodadas e conquistando apenas 2 vitórias e 3 empates no comando do América de Natal, Argel foi demitido.

No dia 24 de setembro de 2013, foi confirmado como novo técnico do Criciúma para o restante da disputa do Campeonato Brasileiro.



Assumiu o comando da Portuguesa em 2 de fevereiro de 2014, em substituição a Guto Ferreira.  Após mau desempenho da equipe no início do Campeonato Brasileiro de 2014 - Série B, pediu demissão em 17 de maio de 2014.

Foi contratado pelo Figueirense em 24 de julho de 2014. Com ele o clube concluiu o Campeonato Brasileiro de 2014 na 13ª posição e levou a equipe a final do Campeonato Catarinense de 2015 em que o clube sagraria-se campeão por decisão dos tribunais. Foi homenageado pelo clube ao completar um ano como treinador.
Foi anunciado como treinador do Internacional em 13 de agosto de 2015.   Em 2016 foi campeão gaúcho, seu primeiro titulo no comando do clube.


Antes do primeiro Grenal do Campeonato Brasileiro de 2016 causou polêmica ao ter uma conversa privada vazada, em que declarou: "E domingo, se Deus quiser e Deus quer, a gente arruma a casa e passa o trator por cima dos caras". O Inter foi derrotado por 0–1 no Estádio Beira-Rio.

Horas depois da equipe ser derrotada pelo Santa Cruz no Recife por 0–1 pela décima quarta rodada do certame, que deixou o time na oitava posição na tabela e tendo conquistado apenas um ponto nos últimos dezoito disputados, Argel foi demitido.



Um dia após sua demissão do Internacional, Argel foi anunciado como novo treinador do Figueirense, substituindo Vinícius Eutrópio.

Seleção Brasileira

Argel foi convocado para o amistoso no dia 29 de março de 1995 entre Brasil e Honduras, quando ainda atuava pelo Internacional.


GOLOS NA CARREIRA DE ARGEL

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

FAZ HOJE 74 ANOS

MELO

PARABÉNS CAMPEÃO


João Carlos da Conceição Melo
 03 / 09 / 1944





Guarda-redes de baixa estatura ( 1,70 m ), ficou negativamente "marcado" num célebre Benfica - Sporting que os "leões" venceram por 4 - 2 e em pleno Estádio da Luz. Decorria a época de 1965 / 66 e Lourenço apontou os quatro golos da equipa de Alvalade. Infelizmente, esse jogo ditou a "sorte" de Melo no Benfica. Mais tarde ingressaria na Académica. José Henrique, seu "rival" na equipa de juniores, viria a cotar-se como um dos melhores guarda-redes da história do Benfica.

Em 1961, fez parte da selecção portuguesa ( suplente de Rui do Porto ) que venceu o Torneio Internacional de Juniores da UEFA ( actual Campeonato da Europa de sub-19 ) e que se disputou no nosso país.



No ano seguinte, a competição desenrolou-se na Roménia. Devido aos três empates obtidos, Portugal não conseguiu atingir as meias-finais, mas Melo ( sem sofrer um único golo ) foi eleito o melhor guarda-redes da competição.



Na época 1962 / 63, ainda na fase de qualificação, num grupo que também contava com as presenças da Grécia e da França, Portugal seria eliminado pelo sistema de moeda ao ar ( os gauleses foram os beneficiados por esta autêntica lotaria ).

Efectuou pelo Benfica 4 jogos a contar para a Taça dos Campeões Europeus e todos eles na época de 1965 / 66.



  
Época 1965 / 1966
Da esquerda para a direita:
De Pé : Germano, Cavém, Cruz, Raúl, Augusto Silva e MELO.
Agachados : José Augusto, Eusébio, Torres, Coluna e Simões.

ÁLVARO GASPAR

MORREU FAZ HOJE 103 ANOS

DEUS PROTEJA A TUA ALMA CAMPEÃO




Lisboa. 10/5/1889 - 3/9/1915
Épocas no Benfica: 3 (11/14).
Jogos: 16. Golos: 18.
Títulos: 3 (Campeonato de Lisboa).




Rezam as crónicas que no primeiro de Janeiro de 1905, o então Sport Lisboa disputou o jogo inaugural de uma caminhada que talvez ninguém vaticinasse no mínimo centenária. Foi frente ao Campo de Ourique, nas Salésias (em Belém), com triunfo 1-0. Já depois da fusão (13 de Setembro de 1908) com o Grupo Sport Benfica, mais tarde Sport Clube de Benfica, da qual resultou o actual Sport Lisboa e Benfica, o Campeonato de Lisboa era a prova dominante. Assim, foi até quase à década de 30.



A temporada de 1913/1914, no inicio da I Guerra Mundial, ficou na história do novel clube. O Benfica venceu a edição em todas as categorias, quatro eram. Fez o pleno. Ainda que grosseira a comparação, seria um tanto como na actualidade garantir a conquista, no mesmo ano, dos Nacionais de infantis, iniciados, juvenis, juniores e seniores.



Nesse longínquo 1914, um jogador sobressaiu aos demais. Álvaro Gaspar era o seu nome. De alcunha Chacha, avançado de posição. Com Paiva Simões, Homem de Figueiredo, Henrique Costa, Cosme Damião e Artur José Pereira, todos integrantes da Selecção de Lisboa que, um anos antes, havia digressionado pelo Brasil. Viviam-se tempos de futebol casto. Insipiente.



Álvaro Gaspar actuou três anos com o emblema do Benfica. Outras tantas vezes venceu o Campeonato de Lisboa. Reputavam-no executante fantástico, já tecnicamente perfumado, com sentido de organização, temível a finalizar. Havia ingressado nas fileiras do clube pouco depois da fundação. Assistiu apenas ao primeiro desafio oficial, a 4 de Novembro de 1906, frente ao Carcavelos, a melhor equipa do ano, com derrota por 3-1. Ele que se iniciou no patamar inferior, na terceira categoria, sempre em espiral, até à turma de honra.



Em Março de 1913, relatos na época mencionam que aos ombros havia sido levado, até aos balneários pelos componentes de uma equipa inglesa, o New Cruzaders, maravilhados com os seus atributos de índole técnica. Numa espécie de paleolítico superior, naqueles pré-história do futebol aborígene, o Chacha parecia de outro estádio de desenvolvimento. A  melhor exibição, pelo menos a mais produtiva, realizou-a em Dezembro de 1913. O Benfica aturdiu (9-0) o Cruz Quebrada, com cinco golos de Álvaro Gaspar. Sempre na presença do tutor Cosme Damião, lenda benfiquista, fundador, jogador, técnico, dirigente.  Aquele que “fez do Benfica o maior clube português”, segundo o mestre Cândido de Oliveira.



Álvaro Gaspar contribuiu, embrionariamente, para o estatuto singular e não menos invejável do clube. Com aura popular. Ainda na casa dos 20 anos, adoeceu e deixou de jogar. Mesmo desaconselhado pelos médicos, não perdia pitada dos jogos da sua equipa de afeição. Minado pelo infortúnio, morreu a 3 de Setembro de 1915, foi sepultado no cemitério da Ajuda.


O FUNERAL DE ÁLVARO GASPAR


Em agonia, antes de morrer, utiliza as últimas palavras para fazer dois pedidos: Abracem o Cosme Damião, capitão e companheiro de lutas passadas e que o caixão seja coberto com a bandeira do Benfica, do Clube que tantas vezes defendi!

Chegados até aqui, a este marco triste, sempre o último para qualquer ser humano, o funeral distingue-nos dos restantes espécies animais. Para estas o último "marco" é a morte (penúltima para os humanos).

Vai fazer 101 anos, no dia 4 de Setembro, estava a ser velado para perfazer 24 horas de morto (21 horas de dia 3 às 21 horas de dia 4) e poder ser sepultado, pelas 10:30 horas da manhã de 5 de Setembro de 1915.


 Sua ultima morada Rua dos Jerónimos nº. 24 r/c



  
Nada mais há acrescentar que publicar as notícias da Imprensa (que ilustram bem a popularidade do jogador em 1915). Depois o relato do funeral, passam amanhã 99 anos. E finalmente um texto - mais um - brilhante de António Ribeiro dos Reis publicado no jornal "O Sport de Lisboa" n.º 107 em 11 de Setembro de 1915. Uma semana depois do falecimento e enterro.




Em 4 de Setembro de 1915


A Capital


O Século 


Em 5 de Setembro de 1915   Diário de Notícias 
 O Século 


Ilustração Portuguesa n.º 500 
DESPEDIDA






  


A MAIS BELA HOMENAGEM QUE SE PODE TER


 António Ribeiro dos Reis

O Sport de Lisboa n.º 107; 11 de Setembro de 1915



QUE DURMA EM PAZ!






Álvaro Gaspar a primeira Glória a deixar prostrados os Benfiquistas. Pela Idade. Pela Desgraça. Pelo Valor. Pelo Futebol. Mas acima de tudo pelo Benfiquismo! Poderá haver muitos que sejam tão Benfiquistas quanto foi o "Chacha". Nunca haverá ninguém que o seja mais do que ele foi! E é! Porque passados cem anos ainda falamos nele!