GRANDES NOMES
KULKOV
Kulkov destacou-se, em 17
anos como jogador profissional, atuando por Spartak Moscou e Benfica. Jogou
também por Dínamo Kashira, Krasnaya Presnya, Spartak Ordzhonikidze, Porto,
Millwall (empréstimo), Zenit, Krylya Sovetov e Alverca.
Encerrou a carreira em 2001,
aos 35 anos de idade, no Shatura, clube amador de seu país.
Encerrada a carreira de
jogador, Kulkov trabalhou como auxiliar-técnico de Anatoliy Byshovets no
Marítimo e também exerceu o cargo no Tom Tomsk.
Foi também assistente no
Khimki e no Lokomotiv Moscou. Desde 2009, Kulkov é auxiliar-técnico na equipe
reserva do Spartak.
Pela Seleção Soviética,
Kulkov fez sua estreia em julho de 1989, contra a Alemanha Ocidental[2] , mas
não foi convocado por Valeriy Lobanovs'kyi para jogar a Copa de 1990. Pelo
Exército Vermelho, jogou 20 partidas.
Em 1992, fez uma única
partida pela Seleção da CEI, porém uma lesão o impediu de atuar na Eurocopa.
Chegou a ser pré-selecionado
para jogar a Copa de 1994, porém considerou os métodos de Pavel Sadyrin
ultrapassados e, juntamente com outros 6 atletas, exigiria sua demissão: Igor
Shalimov (Inter de Milão), Igor Dobrovolskiy (Spartak Moscou), Sergey Kiryakov
(Karlsruher), Andrey Ivanov (Spartak Moscou), Andrey Kanchelskis (Manchester
United) e Igor Kolyvanov (Foggia). Eles também estariam descontentes com o
dinheiro oferecido pela federação russa como prêmio pela classificação.[3] Sem
os "rebeldes", a Rússia caiu na primeira fase, apesar da goleada por
6 a 1 sobre Camarões, marcada pelos recordes de Oleg Salenko e Roger Milla.
Kulkov também perdeu a
chance de defender seu país na Eurocopa de 1996, devido a uma lesão. Pela
Seleção Russa, o volante atuou em 21 jogos e marcou 5 gols.
A ERA DOS RUSSOS
Supostamente, teriam fama de
frios e calculistas, mas o historial dos russos no futebol português tem
incendiado o panorama desportivo nacional. Os russos são uma mistura explosiva
de talento com rebeldia e risco incalculado. Izmailov ‘só’ fugiu para Moscovo...
em dia de jogo. Os primeiros episódios remontam ao início da década de 90,
quando a abertura das fronteiras do Leste trouxe para a Luz e Alvalade os
primeiros jogadores russos. Primeiro, Yuran e Kulkov para o Benfica, em
1991/92. Estiveram até 1993/94, num percurso acidentado. Ficou mesmo célebre
uma frase de Toni, então treinador das águias no início dessa época que
culminou no título de campeão, sobre os russos – Yuran, Kulkov e também
Mostovoi: "Não vou pôr três maçãs podres num cesto de maçãs mais ou menos
boas." Contactado pelo Correio Sport, Toni desvalorizou o sentido dessa
frase. "Yuran até já admitiu que não gostaria nada de treinar um jogador
como ele era.
Os russos eram grandes jogadores, muito evoluídos técnica e
tacticamente, mas um pouco problemáticos. Se não fosse isso, Yuran e Kulkov
podiam ter sido muito melhores, porque Mostovoi era o mais calmo e veja-se
aonde chegou. Até tem uma estátua em Vigo." Yuran e Kulkov ainda jogaram
no FC Porto e o primeiro até protagonizou um acidente grave, quando embateu num
carro que fazia uma manobra proibida de madrugada. O acidente causou uma vítima
mortal. Em Lisboa, começou e acabou o sonho de um futebolista russo então jovem
e talentoso. Cherbakov chegou ao Sporting em 1992/93, tinha tudo para uma carreira
de sucesso, mas uma imprudente passagem de um sinal vermelho e uma colisão
aparatosa, numa madrugada na capital, atirou-o para uma cadeira de rodas. Ficou
então paraplégico e com a carreira abruptamente interrompida. Ovchinnikov,
guardião russo contratado pelo Benfica, foi o ‘carcereiro’ de Vale e Azevedo.
Devido ao russo, o advogado e então presidente do Benfica acabou por ir parar à
prisão. Foi no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária devido a um
crime de peculato relativo à transferência do guarda-redes. Vale vendeu o passe
de Ovchinnikov, por 500 mil contos, ao empresário Paulo Barbosa mas esse
dinheiro nunca chegou a entrar nas contas do Benfica. Para saldar dívidas com o
agente, Vale acertou as contas com duas empresas representadas por Barbosa e
com o remanescente do dinheiro ainda comprou um iate de luxo, o ‘Lucky Me’
(‘Sorte a Minha’).
VIDEO
Grande jogada do Benfica com
o excelente golo de Kulkov. O jogo está mesmo em cima do período de descontos e
o Bayer Leverkusen está outra vez em desvantagem para as meias-finais da edição
da Taça das Taças de 1993/94.
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