GRANDES NOMES
VATA
Vata Matanu Garcia ou
simplesmente Vata nasceu em Uíge, 19 de março de 1961 é um ex-futebolista angolano, que
se notabilizou ao serviço do Sport Lisboa e Benfica, nomeadamente na sequência
da dramática meia final da Taça dos clubes campeões europeus disputada a 18 de
Abril de 1990 frente ao Olympique de Marselha em que ao minuto 83 de jogo
marcou um golo com o ombro"Foi com o ombro" diz Vata, golo esse que
ditou o afastamento da equipa francesa e o consequente apuramento do Benfica
para a final, mais tarde disputada com o AC Milan.
A TÃO FALADA "MÃO DE VATA"
O Benfica ultrapassou oito
de 12 meias-finais das competições europeias de futebol, mas só uma depois de
perder o encontro da primeira mão, precisamente na última presença nesta fase,
em 1989/90, há 23 anos.
Sob o comando do sueco
Sven-Goran Eriksson, os “encarnados” venceram na Luz por 1-0, com um golo
apontado com a mão pelo angolano Vata, aos 83 minutos, que virou o desaire por
2-1 sofrido no reduto dos franceses do Marselha.
No Estádio Vélodrome, a 04
de abril de 1990, o brasileiro Lima silenciou a maioria dos 38.859 espetadores,
ao inaugurar o marcador logo aos 10 minutos, na sequência de um canto, mas, até
ao final, o Benfica sofreu uma imensidão.
Franck Sauzée, aos 13
minutos, e Jean-Pierre Papin, aos 44, selaram a reviravolta ainda na primeira
parte, para na segunda, o Marselha, também de Mozer, Tigana, Deschamps,
Francescoli e Wadlle, massacrar, mas sem conseguir bater Silvino.
Catorze dias depois, na
velha Luz, o conjunto da casa só precisava de um golo para passar e ele acabou
por aparecer aos 83 minutos, a célebre “mão de Vata”, que o árbitro belga
Marcel van Langenhove não viu, para desespero dos gauleses.
O Benfica perderia, depois,
a 23 de maio, no Estádio do Prater, em Viena, o jogo do título para o AC Milan,
de Van Basten, Gullit e Rijkaard, que decidiu o jogo aos 67 minutos, e, desde
então, qual maldição, jamais chegou a uma final europeia.
Nas duas vezes anteriores
que tinham arrancado as meias-finais com desaires, os “encarnados” não
conseguiram chegar à final, primeiro com os holandeses do Ajax, em 1971/72 (0-1
fora e 0-0 em casa), na Taça dos Campeões, e depois com o Carl Zeiss Jena, da ex-RDA,
em 80/81 (0-2 fora e 1-0 em casa), na Taça das Taças.
Em relação aos outros sete
apuramentos, quatro começaram com triunfos, três em casa e um fora, e três com
empates a zero, um deles no Estádio da Luz.
Quanto às restantes
eliminações, ambas arrancaram com triunfos caseiros por 2-1 e terminaram com
desaires fora por 1-0, nas duas últimas presenças do Benfica em meias-finais,
face ao Parma, em 1993/94, e ao Sporting de Braga, em 2010/2011.
O GOLO DA POLÉMICA
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