GRANDES NOMES
MÁRIO JOÃO
Mário João (06/06/1935)
Enérgico, voluntarioso e
persistente
Jogou 5 épocas, entre 57/58
e 61/62. Fez 118 jogos - 48 a defesa direito e 45 a defesa esquerdo - e marcou
4 golos. Começou nos "Aspirantes" do Clube, na época de 55/56.
A 02/02/58, num jogo para o
Nacional, realizado na Luz, com o Lusitano de Évora, Otto Glória decidiu fazer
mudanças tácticas, concedendo a Mário João a titularidade como médio esquerdo.
Em 59/60, com Béla Gutmann,
Mário João fez uma época de grande nível, a melhor da sua carreira de
futebolista, alinhando quer como defesa direito quer como esquerdo.
Alcançou a
"imortalidade" nas duas finais da Taça dos Campeões Europeus ganhas
pelo Benfica. Com um estilo enérgico e decidido, "secava" por
completo o adversário que policiava. Era voluntarioso, persistente e apegado à
luta. Na final europeia de 61, revelou "alma de gigante", nunca se
atemorizando com o facto de não ter sido titular durante essa época - apenas 5
jogos oficiais (!).
Na final de 62, destacou-se
pela sua intervenção autoritária e decidida no capítulo da antecipação,
revelando-se brilhante a anular os velozes jogadores do Real Madrid.
Representou Portugal em 3 jogos. Para além de ter sido Bicampeão Europeu,
conquistou 2 Campeonatos Nacionais e 2 Taças de Portugal.
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