ÉPOCA DE 1947/48
PLANTEL
Jacinto, Francisco Ferreira, Joaquim Fernandes, Júlio, Melão, Arsénio, Baptista, Moreira, Contreiras, Corona, Rogério, Cerqueira, Espírito Santo, Pinto Machado, Felix, António Maria, Mário Rui, Mário Reis, José Costa, Horácio, Correia, Manuelito, Vieira e Fausto
TREINADOR
LIPO HERCZKA
MELHOR MARCADOR
JULIO - 26 GOLOS
RESULTADOS
CRÓNICA DA ÉPOCA
O CAMPEONATO DO PIROLITO
As contas do título eram fáceis de fazer: ou o Sporting vencia por três ou mais golos de diferença ou dizia adeus ao título. Mas para os «cinco violinos» não havia impossíveis e Peyroteo fez quatro golos (contra um dos benfiquistas) e o Sporting festejou o campeonato, que passou para a história como o «campeonato do pirolito».
A verdade é que o Sporting ainda perdeu um jogo, à 24.ª jornada, com o Vitória de Setúbal no Bonfim (0x1), mas pôde respirar de alívio ao tomar conhecimento que o Benfica fora derrotado em Elvas por 1x2.
Dizia-se então, que os dirigentes do Benfica tinham prometido dinheiro e um fato novo a cada jogador sadino, se estes conseguissem parar o Sporting. Os vitorianos conseguiram e o Benfica teve de cumprir a promessa, mesmo que o triunfo sadino tenha sido em vão... Para culminar uma época de sucesso, o Sporting conquistaria ainda a Taça de Portugal, batendo os azuis de Belém na final do Jamor por 3x1.
E porquê pirolito? Porque nesses tempos cinzentos em que não havia muitas opções de escolha no que concerne a refrigerantes e sumos engarrafados em Portugal, já para não falar da coca-cola proibida por Salazar, o «pirolito» era uma bebida gasosa famosa que encantava miúdos e graúdos. A característica mais importante dessa bebida é que a tampa não era uma vulgar carica, mas sim um berlinde, um «pirolito».
Um «pirolito», um berlinde, uma pequena bola... e dado que foi pela diferença de uma singela bola que atravessou a linha de golo que o Sporting foi campeão, os benfiquistas não demoraram muito a aplidar o feito leonino de "campeonato do pirolito", e o nome pegou.
Sem comentários:
Enviar um comentário