GRANDES NOMES
AMARAL
Jorge Amaral Rodrigues
Pacheco e
Paulo Sousa, tinham saltado do barco a tempo de serem goleados em Alvalade por
6-3, a resposta de Damásio não podia ser mais desastrosa, contratando dois
Craques, Amaral e Marinho. Nem um nem outro tiveram qualquer sucesso no
Benfica, como seria aliás de esperar de dois atletas que ao longo das suas
carreiras nunca ultrapassaram o medíocre. Amaral era mais um campeão do Mundo
de Riade que lutava desesperadamente por sair do esquecimento, e o Benfica era
nessa época uma equipa em auto-destruição pelas mãos da dupla Damásio/Rei
Artur.
Sem nunca se conseguir impor
completamente na equipa titular do Benfica, Amaral teve, no entanto, a hipótese
de começar cedo a ser decisivo em jogos a sério, estávamos, porém, numa altura
em que era impossivel ganhar nas Antas, e o seu golo aos 90 minutos da 2ª mão
da Supertaça de 1994/95 foi anulado por qualquer coisa que ainda hoje tenho
dificuldades em classificar (não houve fora de jogo, nem falta, foi
simplesmente anulado por um consciente Donato Ramos que percebeu que aquilo não
era tempo de se marcar um golo naquele estádio, está nas regras).
Foi o mais perto que Amaral
esteve de ser um bem amado dos adeptos. Depois, apenas um golo de trivela ao
Chaves na Luz, muitas lesões, e a despedida rumo ao Felgueiras, Belenenses,
Setubal, Atlético, entre outros. Terminou a carreia no Beira Mar de Monte
Gordo, sendo hoje adjunto de Litos no Estoril.
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