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segunda-feira, 27 de novembro de 2017


GRANDES NOMES


FORTUNATO LEVY




Fortunato Monteiro Levy, natural de Cabo Verde nasceu em 21 de Abril de 1888, era médio e jogou pelo Benfica durante uma época participando em 6 jogos. 

É de referir que foi ainda o primeiro ciclista do Sport Lisboa, tendo-se estreado no dia 11 de Junho de 1906 numa prova de 1000 m na Palhavã, tendo sido segundo. Ainda no mesmo dia foi terceiro noutra prova, trazendo assim os dois primeiros troféus da história do Clube.






A 5 de Abril de 1907, celebrar-se-ia o jantar de despedida de Levy, que rumaria a Cabo Verde, e do Guarda-Redes Mora, que ia para a Argentina.

Foi o primeiro capitão em jogos oficiais.


domingo, 18 de setembro de 2016

GRANDES NOMES

AMARAL




Jorge Amaral Rodrigues

Pacheco e Paulo Sousa, tinham saltado do barco a tempo de serem goleados em Alvalade por 6-3, a resposta de Damásio não podia ser mais desastrosa, contratando dois Craques, Amaral e Marinho. Nem um nem outro tiveram qualquer sucesso no Benfica, como seria aliás de esperar de dois atletas que ao longo das suas carreiras nunca ultrapassaram o medíocre. Amaral era mais um campeão do Mundo de Riade que lutava desesperadamente por sair do esquecimento, e o Benfica era nessa época uma equipa em auto-destruição pelas mãos da dupla Damásio/Rei Artur.



Sem nunca se conseguir impor completamente na equipa titular do Benfica, Amaral teve, no entanto, a hipótese de começar cedo a ser decisivo em jogos a sério, estávamos, porém, numa altura em que era impossivel ganhar nas Antas, e o seu golo aos 90 minutos da 2ª mão da Supertaça de 1994/95 foi anulado por qualquer coisa que ainda hoje tenho dificuldades em classificar (não houve fora de jogo, nem falta, foi simplesmente anulado por um consciente Donato Ramos que percebeu que aquilo não era tempo de se marcar um golo naquele estádio, está nas regras).


Foi o mais perto que Amaral esteve de ser um bem amado dos adeptos. Depois, apenas um golo de trivela ao Chaves na Luz, muitas lesões, e a despedida rumo ao Felgueiras, Belenenses, Setubal, Atlético, entre outros. Terminou a carreia no Beira Mar de Monte Gordo, sendo hoje adjunto de Litos no Estoril.

sábado, 17 de setembro de 2016

GRANDES NOMES

DIMAS




Dimas Manuel Marques Teixeira (Joanesburgo, África do Sul, 16 de Fevereiro de 1969) conhecido no mundo do futebol por “Dimas” foi um antigo jogador de futebol português. Jogava como defesa esquerdo.

Carreira

Fez a sua estreia na primeira divisão portuguesa aos 18 anos, em 1987 com a camisola da Académica de Coimbra,nos seu primeiro ano pela académica enquanto era Junior jogava a ponta-de-lança. Ficou por duas temporadas Académica , mesmo após terem descido de divisão. Mudou-se para o Estrela da Amadora onde chegou ao topo do futebol nacional, trocou mais tarde pelo Vitória de Guimarães.



Duas temporadas foram suficientes para ter o interesse e o contrato do Benfica em 1994-1995, e mais tarde foi um pequeno passo para se mudar para a Juventus de Itália em 1996-1997. Depois de uma temporada onde jogou 21 partidas, onde foi a Final da liga dos campeões, apenas alinhou por uma vez em 1998-1999, sendo transferido a meio da época para o Fenerbahçe da Turquia, mas foi transferido novamente um ano mais tarde para o Standard Liège.

A boa participação de Portugal no Euro 2000 provou que Dimas era um valor a ter ainda em conta, tendo assinado pelo Sporting Club de Portugal Onde só fez 10 jogos devido a uma lesão que afetou Dimas Teixeira no seu joelho esquerdo. Incapacitando-o a poder jogar mais onde esteve mais de meia época prado . Acabando a época no terceiro lugar, mudou-se para França para representar o Olympique de Marseille, tendo perdido o seu lugar para o seu compatriota Rui Jorge.



Foi internacional por 44 vezes, tendo jogado por quatro vezes ambas no Euro 1996, antes de se retirar no final da época de 2001-2002.

Tem no seu curriculo 2 campeonatos de Itália, 1 campeonato de Portugal e 1 Taça de Portugal. Actuou, por diversão. na equipa de Veteranos do Grupo Desportivo Estoril Praia.E agora agente de futebol ,tendo alguns jogadores de qualidade tais como Hernani Fortes, Licá entre outros. É um empresário que ajuda muito miúdos.

No final da sua carreira fica para trás um defesa esquerdo que vai deixar saudades ao futebol nacional.



Em Julho de 2009 iniciou a sua carreira como director ao serviço do Grupo Desportivo Estoril Praia, tendo saído em solidariedade com o treinador principal, Hélder Cristóvão, que foi demitido no final de Setembro do mesmo ano, face aos resultados menos conseguidos da equipa.




GRANDES NOMES

LEO




Leonardo Lourenço Bastos, mais conhecido como Léo (Campos dos Goytacazes, 6 de Julho de 1975), é um ex-futebolista brasileiro.

Léo é o maior vencedor de títulos no Santos depois da famosa "Era-Pelé" e, actualmente, é o 10º jogador que mais atuou com a camisa santista, com 455 jogos. Léo é idolatrado pela torcida Santista por sempre demonstrar um grande amor pelo clube. No dia do aniversário de 98 anos do clube (14 de abril de 2010), Léo foi escolhido pela torcida e homenageado pela diretoria para vestir a camisa 98, em que o time venceu o Guarani na Vila Belmiro por 8 a 1. O mesmo também foi feito em 2011, e Léo vestiu a camisa que simbolizava 99 anos do clube. Léo é sobrinho de Tite, ex-ponta-esquerda do Santos nas décadas de 50 e 60, já falecido. Além de ídolo no Santos, Léo é recordado com carinho entre os Benfiquistas, pelos seus quatro anos em que serviu o Benfica com uma devoção exemplar.



Carreira


Iniciou a sua carreira profissional no Americano de Campos, foi negociado com mais 2 jogadores para o União São João de Araras e ainda teve uma rápida passagem pelo Palmeiras, com passagens discretas por esses clubes, assinou contrato pelo Santos em 2000.



O surgimento do Guerreiro da Vila


Se tornou um grande ídolo santista, onde foi campeão do Campeonato Brasileiro de 2002 ao lado de jogadores como Elano, Diego, Robinho, Renato e Alex apresentando um futebol alegre que enlouquecia os torcedores alvinegros. Em 2003 fez novamente uma boa temporada, porém o time da vila não chegou a ganhar nenhum título, foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 2003 e vice-campeão também da Taça Libertadores da América de 2003 (onde perdeu na final para o Boca Juniors). Em 2004 mesmo com a saída de alguns jogadores importantes como Diego e Alex foi campeão do Campeonato Brasileiro de 2004, oitavo título brasileiro do Santos Futebol Clube. Atuando como lateral-esquerdo na equipe do Santos, chegou a participar de 280 jogos e marcou 20 gols nessas oportunidades. Marcou vários gols decisivos, como nas quartas-de-final e final do Brasileirão 2002, contra São Paulo e Corinthians (dois rivais do Santos), respectivamente. Léo sempre foi um lateral ofensivo, consagrado por seus dribles mas a sua idolatria no time da vila foi concretizada principalmente pelo seu declarado amor pelo peixe que o consagrou como ídolo e um dos maiores laterais-esquerdos da história do Santos.

Após essa ótima passagem no time da Vila, que o lançou para as vitrines do futebol internacional, chegou a chamar atenção de clubes europeus, sendo futuramente contratado pelo clube português, Benfica.



Sucesso no Benfica


Foi contratado pelo Benfica na época (temporada) 2005/2006 pela soma de €250.000. Em quatro anos jogando no Benfica, conquistou o carinho da torcida benfiquista com sua tradicional raça e agilidade principalmente na boa campanha na Liga dos Campeões de 2005/2006 onde chegou as quartas de final, tornando-se também em solo europeu ídolo de um grande clube o guerreiro agora de Lisboa conquistou a Copa Dubai e o Torneio de Guadiana em 2007, em 2008 voltou a se consagrar campeão agora no Torneio da Cidade de Guimarães. Comparado por muitos com o Eusébio.

No início de 2009 porém, rescindiu seu contrato com o Benfica, devido a problemas familiares em Portugal. Desta forma, optou regressar ao Brasil novamente, escolhendo com o coração com o Santos Futebol Clube mais uma vez.



Léo ficará sempre ligado à sua história no clube Português, sendo visto como um dos melhores laterais-esquerdos da história do Benfica, a par de nomes como de Álvaro Magalhães e Stefan Schwartz. A sua entrega em todas as partidas do clube da capital Portuguesa, tornou-o adorado por todos e admirado pelos adeptos dos clubes adversários. É de realçar a campanha na Champions League pelo Benfica que só terminou na derrota frente ao Barcelona de Ronaldinho, que viria a sagrar-se campeão europeu nesse ano, numa final frente ao Arsenal. Em sua despedida pronunciou declarações de amor ao clube, antes de assinar com o peixe.


VIDEO








quinta-feira, 8 de setembro de 2016

GRANDES NOMES

MARTIN PRINGLE



Este jogador faz parte do grupo daqueles que apesar de mau, muito mau mesmo, os benfiquistas não esquecem, e ninguém se lembra dele pelos melhores motivos, julgo eu. A história da sua contratação eleva-o á condição de barrete do ano, ou de vários, uma vez que jogou no Benfica em várias épocas distintas.

Os Suecos, até então sempre tiveram grande sucesso no Benfica, que contratou alguns dos melhores jogadores do País das décadas de 80 e 90, casos de Stromberg, Thern e Magnunsson. Porém depois da chegada do Carteiro Pringle, alto mas não louro, mas tosco o bastante para ter presença assegurada no lote de piadas que os benfiquistas de vez em quando lá têm que ouvir, e com nome de batata frita da moda, na altura...


De todos os que aqui aparecem, é o que mais jogos realizou, mas quem não se lembra daquele estilo desajeitado e de ponta de lança que marcava menos golos que muitos centrais. Veio do Helsinborg, onde (parece-me a mim que é condição essencial para se ser um flop) marcou ao Benfica num particular, foi para Inglaterra (?) para o Charlton emprestado e depois cedido definitivamente, terminou a carreira pouco depois algures na terceira divisão, no Grimsby Town, com uma perna partida em três sítios. Hoje em dia é Treinador de Futebol Feminino, onde deve ensinar as suas jogadoras a marcar golos... ou então se calhar talvez não ensine...

GRANDES NOMES

FYSSAS


Uma das  vitórias do Benfica na Taça de Portugal teve a assinatura do grego Panagiotis Fyssas. O lateral-esquerdo marcou o primeiro golo dos encarnados na final de 2004, ajudando a equipa a bater o super-Porto de Mourinho por 2-1, após prolongamento. Apesar de não ser um dos preferidos dos adeptos encarnados, o internacional grego que venceu o Euro 2004, esteve em conquistas importantes na Luz.



Além da Taça de Portugal de 2004, fez ainda parte da equipa que conquistou o campeonato em 2005. Apesar de ter feito o gosto ao pé naquela final, Fyssas não marcou nenhum golo na liga portuguesa na temporada e meia que passou na Luz. Saiu do Benfica para a Escócia, onde passou duas temporadas no Hearts. Acabaria por pendurar as chuteiras em 2008, após uma época ao serviço do Panathinaikos.



Ao longo da carreira, Fyssas revelou ser quase imbatível em finais. Além da Taça de Portugal, ganhou uma Taça da Escócia, o Euro 2004 e duas Taças da Grécia. Apesar de já estar retirado dos relvados, Fyssas continua comprometido com o desporto-rei. Era director técnico da selecção grega, quando foi liderada por Fernando Santos, e entre as suas principais tarefas estão o desenvolvimento de jovens talentos.


O golo de Fyssas na final da Taça


domingo, 4 de setembro de 2016

GRANDES NOMES


DITO



Eduardo José Gomes Camassele Mendes, conhecido no mundo de futebol pelo simples diminutivo de Dito, nasceu na cidade de Barcelos no dia 18 de Janeiro de 1962, e tornou-se na década de 80 um dos melhores jogadores portugueses. Tratava-se efectivamente de um jogador de qualidade que além de ter jogado no SL Benfica e FC Porto, vestiu a camisola de formações como o SC Braga, clube pelo qual se afirmou no futebol português, V. Setúbal, Sporting de Espinho e Gil Vicente FC, na 1ª Divisão Nacional, e ainda pelo Torreense e Ovarense na 2ª Divisão de Honra.

Dito ocupava a posição de defesa central, revelando-se um jogador de boa estampa física, forte no jogo aéreo e de excelente sentido posicional, com uma capacidade técnica assinalável para quem ocupava aquele sector.



Iniciou-se no futebol nas camadas jovens do clube da sua cidade natal o Gil Vicente FC pelo qual se inscreveu pela primeira vez na temporada de 1976/77 na categoria de iniciados. Pela sua qualidade, cedo deu nas vistas despertando o interesse do SC Braga, clube que o contratou ainda nas camadas jovens, tendo concluído o seu processo de formação na cidade dos arcebispos.

Um pouco fora do normal para aquela altura, Dito, jogador das camadas jovens de um clube que não era considerado grande, era regularmente convocado para representar as selecções mais jovens de Portugal. Assim, contabilizou no seu processo de formação 7 internacionalizações pela selecção de juvenis, mais 20 na categoria de juniores e 11 pela selecção de esperanças.



Ora, pela sua inegável qualidade cedo apareceu na equipa sénior do SC Braga. É assim que faz a sua estreia com apenas 19 anos na principal divisão do futebol português ao serviço do SC Braga e pela mão do seu mestre Quinito.

Esteve na equipa sénior do SC Braga entre 1981/82 e 1985/86 altura em que se transferiu para o SL Benfica. Porém, ao longo das cinco épocas na equipa sénior do SC Braga, Dito foi invariavelmente titular indiscutível, chegou a capitão de equipa e notabilizou-se como um dos melhores defesas centrais portugueses.

Com a camisola arsenalista destaca-se a presença na final da Taça de Portugal na época de 1981/82, com Quinito a treinador, contra o Sporting CP, em que Dito perderia o troféu já que os leões de Alvalade acabaram por vencer a decisão no Jamor por 4-0.

Na época seguinte disputou e perdeu ainda Supertaça Cândido de Oliveira referente à época de 1981/82, também contra o Sporting CP que tinha feito a dobradinha. Nessa Supertaça depois de uma vitória dos bracarenses no Estádio 1º de Maio em Braga por 2-1, seguiu-se uma derrota em Alvalade por uns concludentes 6-1. Era técnico do SC Braga o António Oliveira.



No Campeonato Nacional da 1ª Divisão destaca-se o desempenho da formação do SC Braga na época de 1983/84 onde conquistou um brilhante 4º lugar na tabela classificativa que permitiu o acesso da equipa da cidade dos arcebispos à Taça Uefa. Dito era nesta altura uma pedra fundamental na equipa do SC Braga onde se notabilizava como um dos seus principais jogadores.

De tal forma assim foi que as convocatórias a integrar a selecção principal de Portugal eram uma constante. Dito contabilizou assim ao longo de toda a sua carreira 17 internacionalizações pela selecção A de Portugal e 1 pela selecção B. Tempos esses em que Portugal tinha jogadores de excelente qualidade na posição de defesa central como por exemplo, Eurico, Lima Pereira, Humberto Coelho, entre outros.


Estreou-se pela principal selecção nacional no dia 28 de Outubro de 1981, com apenas 19 anos de idade, aquando do apuramento para o Mundial de 1982 a disputar na vizinha Espanha. Foi num jogo frente a Israel que Portugal perdeu por 4-1 com o golo português da autoria de Jordão. A equipa portuguesa treinada por Juca, alinhou com Amaral; Gabriel, Humberto Coelho, Eurico, Teixeira; Sousa, Rodolfo, Romeu; Manuel Fernandes, Romeu, Freire e Jordão. Dito entraria para o lugar de Humberto Coelho e assim faria a sua estreia.

Destaque ainda para o golo obtido com a camisola da selecção A de Portugal frente à RFA no Estádio do Restelo no dia 23 de Fevereiro de 1983. Portugal venceu a Alemanha por 1-0 com um golo de Dito na execução de um remate de fora da área, após uma assistência de Costa, que bateu as redes à guarda do mítico Toni Schumacher. Diga-se que foi um brilhante golo bastante elogiado em toda a Europa naquela altura.


Os bons desempenhos de Dito levaram naturalmente à sua transferência para o SL Benfica, onde se sagrou Campeão Nacional na temporada de 1986/87. Dito foi titular indiscutível na equipa treinada pelo inglês John Mortimore, fazendo dupla de centrais alternadamente com Edmundo ou Oliveira.

Nessa mesma época de 1986/87 o SL Benfica conquistou ainda a Taça de Portugal vencendo a final disputada no Jamor o eterno rival de Alvalade por 2-1.

Na época seguinte, segunda ao serviço do SL Benfica, Dito manteve a condição de titular indiscutível na equipa encarnada, tendo como ponto alto nesta época a disputa da final da Taça dos Campeões Europeus, que lamentavelmente o clube da Luz perdeu. Dito foi titular na equipa do SL Benfica nessa noite.

Seguiu-se posteriormente o conhecido como verão quente de 88, quando Pinto da Costa fez um investida junto do rival SL Benfica contratando a revelia do clube lisboeta o defesa central Dito e o avançado centro Rui Aguas para a época de 1988/89.

Sucede que no clube portista Dito não foi de forma alguma feliz. Permaneceu apenas uma época nas Antas não passando de suplente pouco utilizado. Segundo o próprio trocar o SL Benfica pelo FC Porto foi o pior erro da sua vida.

Dito em face da diminuta utilização acabou dispensado no final da temporada e prosseguiu a sua carreira no Vitoria de Setúbal, onde foi sempre titular ao longo das duas temporadas em que representou os sadinos. Do Vitoria de Setúbal seguiu na época de 1992/93 para o Sporting de Espinho onde encontrou novamente Quinito como treinador. Depois, seguiu na época de 1993/94 para o Gil Vicente, clube da sua terra natal ao qual regressava quase 20 anos depois.

No Gil Vicente jogou pela última vez na 1ª Divisão Nacional. Depois seguiu-se duas temporadas na 2ª Divisão de Honra. Na época de 1994/95 no Torreense onde foi treinado por Romeu Silva, antigo craque do Vitoria e companheiro de Dito na Selecção Nacional. E, por fim, na época de 1995/96 na Ovarense treinada pelo seu ex companheiro de equipa no SL Benfica – José Luís – que desafiou Dito a continuar a carreira. Lamentavelmente, os resultados foram de fraca qualidade nas duas épocas que jogou na 2ª Divisão de Honra, sendo nefastos às equipas que foram ambas relegadas à 2ª Divisão B.

A sua relação com o Vitoria Sport Clube foi vivida de forma intensa naturalmente, pois alinhava tão somente por um dos principais rivais dos vimaranenses. Vários SC Braga – Vitoria viveu o Dito em Guimarães ou na cidade de Braga. Também com o SL Benfica, e pelos outros clubes, Dito disputou vários encontros com o Vitoria de Guimarães.

Destaquemos um jogo que se disputou na época de 1982/83 e que Dito participou com a camisola vermelha e branca do SC Braga. Disputou-se à 16ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. O Vitoria era 4º classificado com 17 pontos, seguido pelo SC Braga com apenas 16 pontos. O Vitoria já tinha vencido o SC Braga no Estádio 1º Maio na 1ª Jornada por 1-2, pelo que este jogo era o primeiro da 2ª volta e uma vitoria dos vimaranenses colocariam definitivamente o conjunto de Braga fora da luta pelo acesso as competições europeias.

O jogo foi disputado no Estádio Municipal de Guimarães numa tarde de sol e sob arbitragem de Fernando Alberto da A. F. do Porto e perante cerca de 15.000 espectadores. O Vitoria treinador por Manuel José alinhou com Silvino; Gregório Freixo, Alfredo Murça, Amândio e Laureta; Fonseca, Pedroto, Nivaldo e Abreu; Paulo Ricardo e Joaquim Rocha. Aos 66 minutos Paquito entrou para o lugar de Nivaldo e aos 76 entrou Barrinha para o lugar de Alfredo Murça.

A equipa do SC Braga apresentou-se da seguinte forma: Valter; Artur, Paris, Guedes, Dito e João Cardoso; Serra, Vítor Santos; Fontes; Jorge Gomes e Wando. Os bracarenses fizeram entrar Manoel para o lugar de Jorge Gomes aos 26 minutos e Spencer aos 83 minutos para o lugar de Wando.



O jogo foi bem disputado com ligeira ascendência do Vitoria, de resto bem patente na 1ª parte do jogo com diversas oportunidade de golo a ser desperdiçadas. Na 2ª parte o jogo foi um pouco mais equilibrado com o Vitoria sempre a tentar de todas as formas adiantar-se no marcador, mas com a defesa bracarense a impor-se. Até que aos 83 minutos o defesa central Amândio do Vitoria apontou o primeiro e único golo da partida, acabando os vimaranenses por vencer por 1-0.
Dito abandonou a carreira de jogador de futebol com 34 anos de idade. Pequeno interregno, porque me 1997/98 fazia a sua estreia enquanto técnico do futebol ao serviço da equipa do Esposende na 2ª Divisão B. Fez a sua estreia na 1ª Divisão Nacional enquanto treinador com o SC Salgueiros, onde foi líder da equipa técnica nas épocas de 1997/98, 1998/99 e 1999/00 onde foi demitido.

Depois teve passagens pelo Desportivo de Chaves, Felgueiras e Portimonense onde não foi tão feliz. Actualmente Dito, com 45 anos de idade é o treinador do Moreirense clube do concelho de Guimarães que milita na 2ª Divisão B.

GRANDES NOMES

GEOVANI


Geovanni Deiberson Maurício Gomez,  mais conhecido Geovanni, (Acaiaca, 11 de janeiro de 1980) é um ex-futebolista brasileiro que actuava como medio.

Revelado pelo Cruzeiro, estreou pelo clube mineiro na partida contra o Mamoré, no dia 30 de março de 1997, vencida por 3 a 1 pela Raposa, válida pelo Campeonato Mineiro. Participou de apenas mais alguns encontros no decorrer do ano.



Em 1998, após conquistar o Campeonato Mineiro e a Recopa Sul-Americana, marcando nos dois jogos da final nesta última competição, foi emprestado ao América Mineiro, que defendeu no Brasileirão, marcando um gol em 15 jogos.



Retornou em 1999, quando ajudou a equipe a vencer a Copa dos Campeões Mineiros mas ainda sendo apenas reserva. Em 2000, ganhou vaga no time titular e foi peça fundamental na conquista da Copa do Brasil, tendo inclusive marcado o golo do título no último minuto da partida de volta. Após ser campeão da Copa Sul-Minas de 2001, também anotando um gol na final, foi vendido para o Barcelona por 18 milhões de dólares.

Barcelona e Benfica

Actuou com certa regularidade durante a primeira temporada no clube espanhol, mas perdeu espaço na seguinte, fazendo com que fosse emprestado ao Benfica, onde agradou e teve seu passe comprado em definitivo para 2003-04, temporada em que ajudou a equipe a conquista a Taça de Portugal, terminando um jejum de 7 anos sem este título nacional do clube. 



Em 2004-05, Geovanni continuaria a ser decisivo, ajudando o Benfica a ser campeão da liga nacional 10 anos depois. Com gols em clássicos contra Porto e Sporting, foi peça chave no título, tendo jogado 31 das 34 partidas do campeonato.  Na temporada seguinte, com novo título, dessa vez da Supertaça Cândido de Oliveira, continuou a se destacar mas o clube não conseguiu conquistar mais taças.

Retorno frustrado ao Cruzeiro 

Foi então repatriado pelo time que o revelou, o Cruzeiro, em 2006.  Entretanto, não teve uma boa passagem pelo time mineiro, jogando apenas algumas partidas no Brasileirão daquele ano e no Campeonato Mineiro de 2007, anotando apenas 3 golos. 



Em Inglaterra 

Em 2007, transferiu-se para o Manchester City.  Na Inglaterra, teve um bom início, mas não encantou a ponto de ser titular, não tendo seu contrato renovado para a próxima temporada. 

Em Julho de 2008, o Hull City, recém subido para a Premier League, acertou um contrato com o jogador,  que viria a ser o principal destaque do clube na primeira temporada deste na elite do futebol inglês. Além de ter marcado o primeiro golo da história do Hull na primeira divisão inglesa,  foi responsável directo por diversos resultados importantes na luta contra o rebaixamento. Destacam-se golos nas vitórias por 2 a 1 sobre o Arsenal e por 1 a 0 sobre o Tottenham. Também deixou o dele em jogos contra outros grandes do país, como nas derrotas por 4 a 3 para o Manchester United e por 3 a 1 para o Liverpool, além de ter marcado o golo do empate por 2 a 2 com seu ex-clube, o Manchester City. Por esses feitos, virou ídolo da torcida do Hull, mas não conseguiu evitar a descida na temporada seguinte e acabou deixando o clube devido ao seu alto salário.



Passagem nos Estados Unidos

Algum tempo depois, em 16 de Agosto de 2010, assinou contrato com o clube estadunidense San Jose Earthquakes. Participou de 12 jogos e marcou um golo na liga americana.

Vitória

Não renovou para a temporada seguinte e, no dia 30 de Janeiro de 2011, foi confirmado como nova contratação do Vitória. Estreou no segundo Ba-Vi do ano, em que o time rubro-negro saiu derrotado por 2 a 0.[23] Marcou seus primeiros gols alguns dias depois, na vitória sobre o Bahia de Feira, também por 2 a 0, tendo convertido dois pênaltis na partida.[24] Continuou a se destacar e, no dia 3 de abril, na goleada por 4 a 1 do rubro-negro sobre o Feirense, tendo Geovanni anotado o primeiro tento, de falta, foi homenageado pela directoria do clube por ter chegado, actuando pelo Vitória, às marcas de 500 jogos e 100 gols na carreira.  Já no primeiro Ba-Vi decisivo das semifinais do Campeonato Baiano, marcou, de falta, o gol da vitória por 1 a 0 do rubro-negro.  No jogo de volta, numa derrota por 3 a 2 que ainda assim classificou o time à final do estadual, voltou a marcar. A temporada para Geovanni acabou de forma frustrante após o Vitória falhar na busca do acesso à Série A, principal objectivo do clube no ano, por um ponto.



Iniciou o ano de 2012 ainda como titular da equipe, sob o comando de Toninho Cerezo. Ao longo do Campeonato Baiano, Cerezo optou por sacá-lo do time e incluir Lúcio Flávio como titular em algumas partidas, decisão que inicialmente não agradava parte da torcida. Apesar disto, actuou nas finais do Baianão, quando o Vitória acabou perdendo o título para o arquirrival Bahia após dois empates, já que o tricolor tinha melhor campanha na primeira fase. Após o estadual e com a saída de Cerezo, Geovanni viu suas poucas chances serem reduzidas ainda mais, actuando cerca de 40 minutos em todo o primeiro turno da Série B, turno este que terminou com a liderança do Vitória, novamente na busca do acesso à primeira divisão. Com pouquíssimas chances sob o comando de Paulo César Carpegiani, que não o relacionava sequer para o banco de reservas há mais de dois meses, Geovanni rescindiu seu contrato com o rubro-negro no dia 28 de Agosto




America Mineiro 

No dia seguinte, assinou contrato com o América Mineiro até Março de 2013. 

Bragantino 

Em Julho de 2013, o Bragantino anunciou a contratação de Geovanni.

GRANDES NOMES

JORGE GOMES



Entre 1978 e 1980 o Benfica fica três anos sem vencer o campeonato. Em 1977/78, apesar de fazer novo percurso invicto, perde o título para o FC Porto por diferença de golos; em 1978/79 fica a um ponto da liderança e em 1979/80 termina na terceira posição. Tal sequência de maus resultados terá contribuído para a decisão dos sócios na assembleia geral de 1 de Julho de 1979, de permitir que o Benfica passasse a poder contratar jogadores estrangeiros. O primeiro foi o brasileiro Jorge Gomes.
  

Jorge Gomes marcou 12 golos em 59 jogos pelo Benfica. Representou a formação encarnada ao longo de três épocas, entre 1979 e 1982. Tudo isto é verdade. Mas o brasileiro preserva, sobretudo, o privilégio de ter sido o primeiro estrangeiro a vestir a camisola do clube da Luz.


O avançado passou por Boavista, Benfica e Sp. Braga, fixando-se na cidade minhota após o final da carreira. Olhando para trás, no dia em que festeja o 30º aniversário da sua estreia ao serviço dos encarnados, Jorge Gomes recorda o namoro com o Sporting e um um encontro inesperado no aeroporto de Lisboa.


«Lembro-me que o João Rocha, presidente do Sporting, já tinha tudo acertado com Valentim Loureiro. Tinhamos combinado um encontro, no Aeroporto de Lisboa, para assinar contrato, antes de eu viajar para o Brasil. De repente, em vez do João Rocha, apareceu lá o director-desportivo do Benfica, Romão Martins. Nunca percebi o que aconteceu».

Jorge Gomes seria, de qualquer forma, assediado pelo Sporting nas semanas seguintes. «Fui para o Brasil, já com contrato assinado com o Benfica. É verdade que tive algumas declarações polémicas, nessa altura, mas apenas porque faltavam uns acertos com Valentim Loureiro. E o Sporting também falou comigo, mas eu já tinha assinado pelo Benfica», confirma.


«Tinha sido indicado por Mortimore»

«Eu tinha sido indicado por John Mortimore, mas entretanto ele saiu para entrar o Mário Wilson. De qualquer forma, foi uma grande honra para mim, ser o primeiro depois de uma tradição de cerca de 75 anos, salvo erro. Tenho muito orgulho nisso», garante o antigo avançado.

O brasileiro garante que nunca sentiu qualquer tipo de tratamento diferenciado no Estádio da Luz: «Nunca me senti tratado de forma diferente no Benfica. Fiz o meu melhor, mas tive algumas lesões e já sabia que não ia entrar de carro no onze. Sei que podia ter feito mais, mas era um jogador de área, sem sempre a escolha recaía em mim. Mário Wilson deu-me oportunidades, mas havia Nené, Reinaldo, depois César, o segundo brasileiro.»


«Lembro-me que, entretanto, também chegou o Paulo Campos, brasileiro que vinha do Portimomento. Entretanto vieram muitos nórdicos, por causa do Eriksson. Acho que foi um passo natural para o Benfica, uma aposta certa», remata Jorge Gomes.

sábado, 3 de setembro de 2016

GRANDES NOMES

SILVINO



Silvino de Almeida Louro. Setúbal. 5 de Março de 1959. Guarda-redes.
Épocas no Benfica: 8 (86/94). Jogos: 259. Títulos: 4 (Campeonato Nacional), 2 (Taça de Portugal) e 1 (Supertaça).
Outros clubes: V. Setúbal, V. Guimarães, FC Porto e Salgueiros. Internacionalizações: 23.
  


Quando o patriarca Manuel Galrinho Bento se lesionou no Mundial do México, em 1986, o pânico quase se instalou nas hostes encarnadas. Desde José Bastos, passando por Costa Pereira e José Henrique, até ao mais internacional guarda-redes benfiquista de sempre, a baliza do Glorioso jamais tinha constituído motivo de apreensão. Exigente tarefa aguardava Silvino, contratado no início da época de 86/87, vindo de Guimarães, depois de ter entrado no pátio da fama pelas paragens da sua Setúbal natal.



Por apodo, Mãozinhas ficou. Doce e diminutiva alcunha essa. Mãozorras ficar-lhe-ia melhor. Ele que era mão-tenente, mão-posta, antítese de mãos-largas. Ou até mão-de-judas, apagador último dos vestígios ofensivos dos adversários. A mãos ambas, entregou-se à empreitada. Em primeira mão, passou incólume, com mãos de ferro, com mãos de mestre. Sem nunca meter os pés pelas mãos, sem nunca ficar fora de mão, mão de rédea exerceu, a mão ao sucesso deu.



Nas quatro primeiras épocas, a concorrência perdeu veleidades. Silvino era o dono das redes. Venceu dois Campeonatos, uma Taça, uma Supertaça ainda. Por duas vezes, participou na final dos Campeões Europeus. À primeira oportunidade, manteve a baliza inviolada durante 120 minutos, mas já não foi capaz de suster seis pontapés da marca de grande penalidade, desferidos por jogadores do PSV. Na segunda, dois anos depois (89/90), o holandês Rijkaard conseguiu desfeiteá-lo, dando o titulo ao Milan. Mesmo assim, teve uma atitude globalmente positiva e os pecados benfiquistas, se os houve, não podem ser assacados à retaguarda. 



No segundo ciclo da sua estada na Luz, as coisas não correram já tanto de feição. Laureado foi em mais dois Campeonatos e uma Taça, mas ficou muitos encontros na sombra do ágil Neno, seu principal candidato ao lugar. Só na temporada de 92/93 se aproximou das melhores anotações do passado recente. No termo de 94, na condição de campeão nacional, despediu-se no Bessa por entre lágrimas devido ao já conhecido abandono de Toni e os aplausos pela revalidação do titulo. Apenas esse jogo fez, durante a temporada, jogo merecido, jogo de consagração. Era à época o quarto guarda-redes mais internacional do futebol autóctone, depois de Vítor Baia, Bento e Vítor Damas.



No Benfica, Silvino revelou-se aposta ganha. Na linha dos melhores intérpretes da função no longo historial do clube, irradiou simpatia, conquistou adeptos, cimentou prestigio, na arte de bem defender a baliza.